segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Atalie Rodrigues Alves inaugurou mais uma exposição no Laboratório das Artes, em Franca, no último dia 10 de dezembro. "Janelas Brasileiras" é um conjunto de suas obras mais recentes e estará aberta à  visitação, de 2ª a 6ª feira ( das 10 às 12h, e das 14 às 17h) , até 28 de fevereiro de 2011, à Rua Cuba, 1099, em Franca. Vale a pena conferir!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Exposição Fotográfica "Nos passos de Noel", na EMIM/Franca

A Prefeitura Municipal de Franca, através da Secretaria Municipal de Educação e da EMIM – Escola Municipal de Iniciação Musical, convida para a abertura da exposição fotográfica “Nos Passos de Noel”,em comemoração ao centenário de nascimento do grande compositor da música brasileira.
Dia 15 de setembro de 2010
17 horas, no prédio da EMIM : Rua Prudente de Morais, 440 – Cidade Nova

Apresentações musicais:
Coral da Educação
Grupo de Samba da EMIM

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Laboratório das Artes inaugura nova exposição no próximo sábado (11)

Folder da exposição

No próximo sábado, dia 11 de setembro, a partir das 20 horas, o Laboratório das Artes de Franca (rua Cuba, 1099, Jardim Consolação) vai inaugurar a exposição dos chargistas Ivan Vasconcelos e Geraldo Magela Oliveira (VÁSCOLI), que atuam desde 1987 na imprensa regional. Em 2003, saiu a primeira edição do livro “O dia-a-dia que virou História”com 350 charges da dupla, que faz rir com suas interpretações críticas e hilariantes da vida cotidiana em uma cidade do interior do Brasil.

Apareça para rir junto e conhecer o trabalho e os chargistas.

Atalie Rodrigues Alves Ferreira.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Milton Nascimento e o Clube da Esquina: repertório que não pode faltar na musicalização.

Só hoje, após vinte dias, tive a oportunidade de, com uma santa inveja de quem lá esteve, buscar informações sobre a apresentação de Milton Nascimento, Flávio Venturini e Lô Borges – o Clube da Esquina, na abertura da Feira do Livro de Ribeirão Preto (SP), realizada em junho último.

Enquanto buscava na internet, veio-me a lembrança quando ouvi pela primeira vez as músicas de Milton.

Minhas irmãs mais velhas recebiam, de seus respectivos namorados, muitas serenatas, fato comum na época, aos finais de semana. Eu, “bem mais nova”, me comprimia juntinho à janela para não perder nenhum lance daquele momento mágico.

Um dos namorados convidava os colegas, violão em punho e contando com a linda voz de um professor de inglês da cidade, conhecido por seu talento musical, entoavam canções românticas mais ligadas à bossa nova.

O outro, um estudante de arquitetura, com suas calças Lee, de bocas alargadas por emendas em tecidos estampados de gosto duvidoso, e cabelos longos, levava o seu moderníssimo gravador mono e embalava as “nossas” noites, ao som do Yes, Milton Nascimento, Clube da Esquina entre outros. Foi ali que os conheci e aprendi a valorizar essa turma de mineiros altamente competentes naquilo que fazem. Assim, até hoje, suas composições ainda embalam a minha vida.

Mas, lembranças a parte, voltemos ao show que teve lugar na Esplanada do Theatro Pedro II, no centro de Ribeirão Preto(SP), na noite do dia 10 de junho de 2010. Segundo a imprensa, o grande público que ali esteve, teve o prazer de curtir um grande show, que iniciou com Flávio Venturini cantando Nascente. Flávio só passou a participar do Clube no seu segundo disco, depois que Milton o ouviu cantando esta música. Além dela, entre outras, apresentou canções conhecidas como Espanhola e Céu de Santo Amaro.

O segundo a se apresentar foi Milton Nascimento, com Bola de Meia, Bola de Gude, Caçador de Mim, Caxangá, Encontros e Despedidas , Coração de Estudante, Canção da América ,Bares da Vida , e Lília, canção instrumental dedicada à sua mãe.

Depois foi a vez de Lô Borges entrar no palco cantando Paisagem na Janela, Um Girassol da Cor do Seu Cabelo, Para Lennon e Mc Cartney ,além de outras,e dentre as quais não poderia faltar, O Trem Azul.

O encontro tão esperado do Clube da Esquina, que há mais de 30 anos não grava um disco, foi reservado para o final, onde os três cantaram juntos Maria, Maria, música originalmente criada para um balé e que representa a força do povo brasileiro.

Como eu queria ter estado lá...

Ainda imaginando como teria sido o show, acabei me lembrando de um material que tenho,muito bem organizado pelo CLAM, escola de música do conhecido Zimbo Trio e, na época, sob a coordenação de Maria Lúcia Suzigan. Este material foi editado quando o CLAM estava realizando uma prestação de serviços a uma escola particular de São Paulo, onde as crianças do ensino fundamental, tinham a flauta doce como primeiro instrumento utilizado na musicalização. Nos finais de ano, acontecia um grande encontro, onde todos os alunos formavam uma orquestra de flautas acompanhados (que previlégio!) nada menos que pelo Zimbo Trio. No repertório, muita bossa nova, Milton Nascimento e companhia limitada. Ainda hoje podemos ver flashes dessas performances no youtube (Confira em http://www.youtube.com/watch?v=20nIh2r6xfE – Milton Nascimento: Zimbo Trio e crianças do CLAM). 

Voltando então mais uma vez aos mineiros do Clube da Esquina, tenho a grata certeza de que suas composições propiciam a oportunidade de trabalhar um repertório de altíssimo bom gosto para a flauta doce e que,com certeza,vai fazer sucesso entre os alunos.


Imagem em: http://eptv.globo.com/emc/GaleriaFotos.aspx?&p=2

terça-feira, 22 de junho de 2010

Camerata Aberta , duas apresentações em junho.


O Camerata Aberta, grupo contemporâneo residente da Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim, apresenta neste mês de junho, o concerto Depois dos Números, obra do século 20, com regência de Eduardo Leandro. No repertório, peças criadas por Luciano Berio, Pierre Boulez, Franco Donatoni, Gesualdo da Venosa, Phillipe Manoury, Giacinto Scelsi e Iasang Yung.
Os concertos acontecem, no dia 23 de junho, às 21h no Teatro Sesc da Vila Mariana, e no dia 27, às 16h no Grande Auditório do MASP.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Meus Widgets

Olá pessoal!


Adicionei alguns widgets ao meu blog que, acredito, podem ser de interesse geral: Dicas do mês, Links e o Contador de Visitas.
No “Dicas do mês”, pretendo disponibilizar dicas de materiais diversos (como livros, CDs , DVDs, e outros) que conheço e sei que podem em muito ser úteis, tanto para pesquisa de diferentes propostas de trabalho, quanto na prática e aquisição de novos conhecimentos. Ah! E as sugestões de vocês serão sempre bem vindas!
Os “Links”, são aqueles meus preferidos, onde busco informações que possam acrescentar a minha prática diária. Eles não se limitam à Educação Musical, mas a tudo o que possa estar relacionado ao assunto
Acessem! Espero que façam bom proveito.
Um abraço.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Construindo Pontes: espaço favorável

Tenho formação técnica em Piano e flauta doce. Sou apaixonada por arquitetura, fui desenhista por vários anos,trabalhei como educadora musical,e inclusive num projeto social. Atualmente atuo na área de comunicação social.
Pela “combinação” de todos estes interesses, este blog vem a ser um espaço favorável onde poderei expressar e compartilhar sobre Educação Musical, e tudo o que esteja agregado a esse tema.
Considero que este assunto tão rico tem ainda muito a ser discutido, partilhado e especialmente, descoberto. Esta página se propõe a isso.
Acredito que a música é , além de conhecimento, colaboradora na formação integral do indivíduo, e por isso o tema deva ganhar cada vez mais espaço, para que cresça a sua importância e utilização como canal de promoção humana.
Espero colaborar neste sentido.

O PAPEL DA INCLUSÃO DIGITAL NO PROCESSO EDUCATIVO

Será que ainda são muitas as pessoas que nunca ouviram falar do “caixa eletrônico”? E do telefone celular? Este, especialmente, está nas mãos de quase todas as pessoas com quem nos deparamos pela rua. Virou uma “mania nacional”, faz parte daquelas coisas consideradas (duvidosamente) por muitos como “necessárias e imprescindíveis”. Até uma criança de dois ou três anos hoje em dia é capaz de manipulá-lo sem a menor censura! E o que dizer do DVD, mp3, i-Pod,TV digital , smartphones, aparelhos de medir pressão... Como ignorar a presença marcante da tecnologia digital na atualidade?
Quase que sem perceber, somos inseridos neste mundo onde a
tecnologia vai tomando e criando espaços de comunicação e produção.
Mas para incluir as pessoas no mundo digital de forma definitiva, é necessário capacitá-las para operá-las e dar-lhes utilidade tal que seja capaz de favorecer a comunicação, o crescimento cultural e, especialmente transformar as suas realidades.
A inclusão digital no Brasil tem como forte opositor, embora não seja o único, a desigualdade social vigente em todo o pais. Um Brasil tão grande quanto a sua diversidade. A realidade social exclui por si só muitos brasileiros que não têm acesso às novas tecnologias, especialmente nas regiões mais longínquas. Os que vivem nas cidades até o tem, viabilizados a preços baixos e prestações a perder de vista pelas grandes lojas, mas isso não significa que a sua utilização favoreça o seu crescimento pessoal. Ainda assim um grande número da população vive na faixa da miséria, e a oportunidade fica então reservada a uma minoria com maior poder aquisitivo. Além de tudo, não se pode esquecer aqueles que são completamente analfabetos e os analfabetos funcionais. Como pensar em inclusão digital diante de barreiras concretas a serem transpostas? É preciso então um esforço que transcenda tudo isso.
Tendo este artigo como enfoque principal a inclusão digital no processo educacional, nos limitaremos a ele.A escola é considerada o espaço favorável para acontecer o processo de inclusão digital e deve, de fato, exercer o seu papel. Mas, a escola pública especialmente, carece ainda de solucionar dificuldades de toda ordem: estrutural, pedagógica e tecnológica.
Em muitas iniciativas a tecnologia tem sido usada meramente como uma ferramenta de capacitação de atividades escolas.
Ainda é pequeno o número de professores que tem usado as ferramentas tecnológicas em suas propostas de atividades. Ao professor cabe buscar a formação necessária, sendo o primeiro a ser “incluído”, com fins a promover e otimizar os espaços que a tecnologia apresenta, como ocasião para a construção do conhecimento.
Começa a crescer o número de oferecimento de cursos à distância, abrindo um leque de oportunidades de formação àqueles que, por algum motivo, não tem a disponibilidade de freqüentar a escola de forma presencial.
O governo, de sua parte, tem apresentado projetos de investimentos públicos e privados para levar a internet até os municípios que não contam com um serviço de qualidade. Também os estados tem se empenhado em iniciativas de inclusão digital e social, oferecendo cursos de informática e outros, de acordo com a realidade local.
Não há duvidas de que, se espera-se um crescimento social e econômico neste país daqui para a frente, o investimento na inclusão digital em favor de todos deve ser prioridade.
Há que se avançar, pois que, esta inclusão não se limita ao uso do computador, por exemplo, como meio de comunicação e conhecimento, mas também como viabilização e acesso a serviços básicos de diversas naturezas, desde o agendamento de uma consulta até o favorecimento ao postulante a uma vaga no vestibular.
E o que falar da manipulação de robôs, cada vez mais utilizados nas grandes indústrias, sistemas complexos de tráfego de veículos, monitoramento de estradas, entre outros? São serviços que necessitam de uma formação continuada e que capacite cada dia mais um maior número de pessoas.
A questão da inclusão digital no processo educativo não é nova. Desde 1980 está em discussão, e ainda não chegou ao seu fim. O tempo ainda vai favorecer o amadurecimento da questão.