terça-feira, 20 de novembro de 2018

Vivências pessoais sobre a avaliação

Depois de um longo e tenebroso (mas nem tanto!) inverno, volto a postar. A motivação são algumas reflexões realizadas no decorrer da Especialização que estou realizando em Educação e Tecnologias, pela UFSCar.
Dentre os muitos assuntos, aos quais espero poder compartilhar aqui, está a Avaliação. Entendo que refletir sobre as nossas próprias experiências nos ajudam a compreender um pouco mais sobre ela. Essa foi a proposta do componente Aprendizagem Colaborativa nas Comunidades em Rede: recuperar vivências pessoais sobre a avaliação na vida de estudante ou na trajetória profissional.

Experiências
Tive oportunidade de viver diferentes momentos em relação à avaliação e poder desconstruir e reconstruir algo novo, mediante todo o “mal estar” causado pela primeira. Num tempo em que não sei dizer bem se o processo de avaliação tinha como objetivo promover a aprendizagem, parece-me que não importava o processo pelo qual o aluno havia passado. Estudava para fazer provas. A nota, independente de como tinha sido obtida, dava uma real - ou falsa - visão da performance do aluno. 
"A avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados em virtude de uma norma de excelência, definida em absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores aluno", escreveu P. Perrenoud (Avaliação formativa num ensino diferenciado,1999).
Depois, voltei a estudar já na idade adulta e já o processo era outro. Isso me ajudou a desconstruir a visão anterior. Nesta nova experiência de estudos tive a oportunidade de descobrir o meu próprio processo de construção do conhecimento, limitações, capacidades e isso possibilitou uma mudança também na minha prática como professora. 
As formas de avaliação mudaram. Diferentes pessoas aprendem de diferentes maneiras e devem ser considerados e valorizados os processos de cada numa avaliação.